Esta é uma recomendação para técnicos, pais, educadores e professores...
"Ernesto, o menino com gaguez", de Mónica Gaiolas, é um livro infantil e pedagógico que com a história de um menino com gaguez, retratando as suas dificuldades, as da família e dos amigos em lidar com esta patologia. O livro permite à criança a compreensão do seu problema, e o aumento da confiança na sua fala.
Dirige conselhos a pais e a educadores sobre como melhorar a comunicação com uma criança com gaguez.
Serve como auxiliar terapêutico.
Disponível na WOOK, por 7€, em versão ebook.
http://www.wook.pt/ficha/ernesto-o-menino-com-gagueira-em-familia/a/id/16168179
Também há a aplicação, com o valor de 3,49€.
https://play.google.com/store/apps/details?id=toymobi.ernesto
Da autoria de Mónica Gaiolas em parceria com a Editora Coisas de Ler e Mateus Victorelli (ToyMobi) que desenvolve aplicações móveis, esta aplicação é flexível, fornecendo aos terapeutas da fala ferramentas para trabalhar outras áreas como articulação verbal, fonologia e voz.
É composta por um livro multimédica e por 4 jogos que permitem melhorar a fluência da fala.
Cumprimentos Terapêuticos
Diana Moreira
Porque às vezes a falta de imaginação e criatividade tornam a nossa intervenção monótona... Aqui há sempre atividades novas para todos :)
sábado, 30 de abril de 2016
Freio Lingual - Mudanças após Frenectomia
O freio da língua é uma pequena membrana mucosa que liga a língua ao assoalho da boca, podendo interferir no movimento da língua e nas suas funções
A avaliação é requerida quando os movimentos da língua e as funções orofaciais de mastigação, deglutição e fala estão alteradas. Quando se verifica alguma destas alterações a frenectomia é recomendada.
Após a cirurgia, cerca de 30 dias depois, foram observadas mudanças no freio e na mobilidade da língua.
Melhorias significativas:
A avaliação é requerida quando os movimentos da língua e as funções orofaciais de mastigação, deglutição e fala estão alteradas. Quando se verifica alguma destas alterações a frenectomia é recomendada.
Após a cirurgia, cerca de 30 dias depois, foram observadas mudanças no freio e na mobilidade da língua.
Melhorias significativas:
- Protusão
- Lateralização
- Elevação da língua
- Ponta de língua
- Limpeza da cavidade oral
- Abertura de boca durante a fala
- Inteligibilidade da fala
De salientar que a frenectomia é só aconselhada quando há comprometimento das funções orofaciais.
Alguns pacientes fazem terapia da fala antes de serem encaminhados para a frenectomia, no entanto, por vezes, não há resultados satisfatórios, visto que a alteração do freio é mecânica.
Para analisarem com mais pormenor esta publicação, deixo algum material:
https://www.dropbox.com/s/odcmkj3dhgarjv9/fr%C3%A9nulo%20lingual_modifica%C3%A7%C3%B5es%20ap%C3%B3s%20frenectomia.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/0c2f1ujj0od1fu3/Frenectomia%20em%20odontopediatria%20-%20Ricardo%20Leal.pdf?dl=0
Cumprimentos Terapêuticos
Diana Moreira
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Vamos aprender o som "x"
Olá colegas,
Novo trabalhinho pronto para vocês. Desta feita para o som "x".
O manual de exercícios divide-se em 4 partes:
- Som "x" em início de palavra
- Som "x"em início de sílaba medial
- Som "x" em final de sílaba medial (encontro consonântico)
- Som "x" em final de palavra
Deixo-vos alguns exemplos de exercícios e jogos!
Boas Terapias
Diana Moreira
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Disortografia
A aprendizagem escrita começa logo que a criança deseja representar as suas ideias.
A ortografia implica o reconhecimento dos sons e das letras que lhes correspondem. Muito importante para esta representação e associação fonema-grafema é chamada de consciência fonológico.
A disortografia classifica-se por um conjunto de erros da escrita que afetam a palavra. Isto poderá ser devido a:
- dificuldades na automatização dos procedimentos da escrita;
- estratégias de ensino ineficazes que levam à ignorância das regras de escrita;
- incapacidade em recordar os processos da escrita, devido a carências nas capacidades metacognitivas
Haverá sempre confusão com letras, sílabas de palavras e consequentemente trocas ortográficas.
Freire, 2011
ERROS LINGUÍSTICO-PERCETIVOS
- Substituição de fonemas pelo ponto ou modo de articulação
- Omissão de fonemas,em geral em grupo consonântico ou final, ou omissão de sílabas inteiras
- Adição de fonemas, adição desílabas
- Inversão de sons ou de sílabas
ERROS DE CARÁCTER VISUO-ESPACIAL
- Substituição de letras pela posição no espaço (b/d, p/q)
- Substituição de letras semelhantes por características visuais (m/n; o/a; i/j)
- Escrita em espelho (pouco frequente)
- Confusão em palavras com fonemas dupla grafia (x/ch)
- Omissão do "h" por não haver correspondência fonética
ERROS VISUOANALÍTICOS
- Dificuldade em fazer síntese e a associação entre fonema-grafema, tendo como resultado as trocas de letras sem sentido
ERROS DE CONTEÚDO
- Dificuldades em separar sequências gráficas: união de palavras, separação de sílabas que compõem uma palavra, união de sílabas pertencentes a duas palavras
ERROS DE REGRAS ORTOGRÁFICAS
- Não colocação "m" antes de "p" ou "b"
- Regras de pontuação
- Não utilização de maiúsculas depois de ponto final final ou início de texto
- Não hifenização nas mudanças de linhas
A intervenção deverá ser baseada numa avaliação da ortografia, consciência fonológica, linguagem, com informações do nível em que a criança se encontra... saber quais os erros e com que frequência ocorrem.
É importante que haja uma adequação de métodos, técnicas e tudo o que se revelar necessário para que todos tenham efetivamente, igualdade de oportunidades.
A ortografia implica o reconhecimento dos sons e das letras que lhes correspondem. Muito importante para esta representação e associação fonema-grafema é chamada de consciência fonológico.
A disortografia classifica-se por um conjunto de erros da escrita que afetam a palavra. Isto poderá ser devido a:
- dificuldades na automatização dos procedimentos da escrita;
- estratégias de ensino ineficazes que levam à ignorância das regras de escrita;
- incapacidade em recordar os processos da escrita, devido a carências nas capacidades metacognitivas
Haverá sempre confusão com letras, sílabas de palavras e consequentemente trocas ortográficas.
Freire, 2011
ERROS LINGUÍSTICO-PERCETIVOS
- Substituição de fonemas pelo ponto ou modo de articulação
- Omissão de fonemas,em geral em grupo consonântico ou final, ou omissão de sílabas inteiras
- Adição de fonemas, adição desílabas
- Inversão de sons ou de sílabas
ERROS DE CARÁCTER VISUO-ESPACIAL
- Substituição de letras pela posição no espaço (b/d, p/q)
- Substituição de letras semelhantes por características visuais (m/n; o/a; i/j)
- Escrita em espelho (pouco frequente)
- Confusão em palavras com fonemas dupla grafia (x/ch)
- Omissão do "h" por não haver correspondência fonética
ERROS VISUOANALÍTICOS
- Dificuldade em fazer síntese e a associação entre fonema-grafema, tendo como resultado as trocas de letras sem sentido
ERROS DE CONTEÚDO
- Dificuldades em separar sequências gráficas: união de palavras, separação de sílabas que compõem uma palavra, união de sílabas pertencentes a duas palavras
ERROS DE REGRAS ORTOGRÁFICAS
- Não colocação "m" antes de "p" ou "b"
- Regras de pontuação
- Não utilização de maiúsculas depois de ponto final final ou início de texto
- Não hifenização nas mudanças de linhas
A intervenção deverá ser baseada numa avaliação da ortografia, consciência fonológica, linguagem, com informações do nível em que a criança se encontra... saber quais os erros e com que frequência ocorrem.
É importante que haja uma adequação de métodos, técnicas e tudo o que se revelar necessário para que todos tenham efetivamente, igualdade de oportunidades.
Boas terapias
Diana Moreiraterça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Disgrafia
Disgrafia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “grafia” (escrita), ou
seja, é “uma perturbação de tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito, no
que se refere ao seu traçado ou à grafia.” (Torres & Fernández, 2001,).
Prende-se com
a “codificação escrita, com problemas de execução gráfica e de escrita das palavras”
(Cruz, 2009).
A criança com disgrafia apresenta uma escrita desviante em relação à norma/padrão,
isto é, uma “caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal
proporcionadas” (A.P.P.D.A.E., 2011), a chamada “letra feia”.
Claro que uma criança em processo de aprendizagem da escrita apresenta dificuldades no traçado das letras, pelo que durante este período, o professor
deverá revelar especial atenção e fornecer as orientações necessárias para que os alunos
realizem adequadamente a escrita, evitando, a permanência de traçados incorretos que, consequentemente,
poderão evoluir para um quadro de disgrafia.
Dislexia
É caracterizada por dificuldades na correção e/ou fluência na leitura de
palavras e por baixa competência leitora e ortográfica. Estas dificuldades
resultam tipicamente de um défice na componente fonológica da linguagem
que é frequentemente imprevisto em relação a outras capacidades
cognitivas e às condições educativas. Secundariamente podem surgir
dificuldades de compreensão leitora, experiência de leitura reduzida que
podem impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos
gerais.” (Associação Internacional de Dislexia, 2003).
Subscrever:
Mensagens (Atom)